quinta-feira, setembro 24, 2009

Quimera...

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Porque a mente sofre tanto?
Deveríamos alcançar a total alienação,
sem esforço nenhum.
Queria muito ser criança de novo,
irresponsável, feliz, ...dolorosamente feliz.
Queria minhas bonecas (tão companheiras),
meu cachorro, meu balanço, o colo da
minha avó, comer puxa-puxa, bala de côco
e assistir os Jetsons.
Queria pegar conchinhas na praia e
escutar minha mãe dizendo: - Não vai
pro fundo!!
Sabe mãe, você não sabe o quão fundo
eu já me deixei ir...
Já me senti no olho do furacão,
sendo levada sem rumo... e sem vontade de ir.
Já não sou eu mesma e não sei se gosto do que sou.
Só sei que quero amanhecer muitas vezes,
ressuscitar muitas outras, exibir as feridas e
depois se possível, apagar as cicatrizes...
Preciso me refazer, recuperar os sonhos,
enquanto ainda há tempo de voar...

sábado, setembro 19, 2009

Contraponto...

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Fora, o negro de uma angústia,
o choro de tristeza da terra,
e a solidão de uma lua sem céu...
Dentro, o mesmo negro angustiante da noite
as mesmas lágrimas tristes e a minha solidão...
Fora, os homens gritando as revoltas da carne
e a carne, desfazendo-se em pó...
Dentro, ninguém morrendo de amor,
o amor gritando a saudade
e a saudade vazia de nada.
Fora...a morte da vida...
Dentro...minha vida sem morte!

Sobreviver...

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Ainda respiro...
Ainda resisto, apesar do cansaço,
Luto, apesar de ter perdido,
Choro, apesar de ter secado.
Ainda reclamo, apesar de satisfeita,
Imploro, apesar de ter conseguido,
Desejo, apesar de ter comido.
Ainda continuo, apesar de ter acabado,
Sinto, apesar das anestesias,
Sorrio, apesar das mágoas.
Ainda quero, apesar de ter tido,
Sofro, apesar do ânimo,
Sou, apesar de já ter sido.
Ainda vivo, apesar de tudo...

Caminhante...

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É possível sim, dar um basta.
O momento da transição, do salto,
é acompanhado de uma sensação de morte.
A gente teme é o nada!!
Por isso, não se quer perder o que se é..o que se tem.
Mas, quando se adquire confiança no porvir e, se compreende
que ele é infinito e inesgotável, e nem mesmo nossa ansiedade,
nosso desejo, faz falta... a gente pode repousar e permanecer no
movimento, permanecer indo...caminhar em paz!

Alguém me ouviu?

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Porque resolvi dar esse nome prá um blog?
Simples...
Nós que somos mães, falamos as paredes, 
na maior parte do tempo...
e quando precisamos nos fazer ouvir, precisamos gritar...
"ALGUÉM ME OUVIU????".

Por isso resolvi criar esse blog... quem sabe aqui
encontro alguém prá me ouvir.
Beijos p/ todos.

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